Os trabalhos de campo no Lousal iniciaram-se a 16 de Janeiro de 2020. Durante dois dias, esteve no local um grupo multidisciplinar de cientistas espanhóis, com o intuito de proceder à caracterização do meio abiótico e biótico. Foram recolhidas diversas amostras de diferentes tipos de solo, de águas com diferentes características e de espécies da flora ocorrente na região.
Pretendeu-se conhecer a composição e outras características físicas e químicas do solo superficial, nomeadamente os seus teores de contaminação com metais pesados, assim como analisar individualmente as diferentes camadas de solo ocorrentes ao longo de perfis de baixa profundidade (de 2 a 3 m), até se encontrar a camada rochosa. Neste último caso, foram feitas escavações pontuais, que após recolha das amostras necessárias, voltaram a ser fechadas.

Diversos corpos de água existentes no Lousal, designadamente as Lagoas Vermelha e Verde e a Ribeira de Corona, assim como as águas existentes nos tanques de biorremediação, foram amostradas para posterior análise de vários parâmetros como o pH, a quantidade de metais pesados dissolvidos ou a carga sólida suspensa.
A amostragem da flora destinou-se sobretudo ao conhecimento das espécies existentes, assim como da quantidade de minerais pesados que acumulam e estão presentes no seu organismo.
Fez-se também um levantamento aéreo da fisiografia e da topografia do terreno, recorrendo a um drone. Estes registos são essenciais para a aplicação do método GeoFluvTM-Natural Regrade e modelação do terreno a intervir.
As amostragens realizadas permitirão conhecer a situação de referência no Lousal, antes do início das ações de conservação do projeto LIFE RIBERMINE.

Catalogação de amostras superficiais de solo.

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