– Reduzir as pressões hidromorfológicas e a poluição física e química em corpos de água doce e restabelecer serviços ecossistémicos perdidos – através melhoria da qualidade e dinâmicas da água em duas bacias hidrográficas – Bacia do Tejo (Alto Tajo, Espanha) e Bacia do Sado e Mira (Ribeira de Corona, Portugal) -, após restauração ecológica baseada em processos geomorfológicos, de dois locais severamente degradados (explorações mineiras abandonadas).

– Adaptar e aplicar uma combinação das Melhores Técnicas Disponíveis, MTD (Best Available Techniques – BAT) de restauração mineira (soluções de geomorfologia fluvial e revegetação de áreas degradadas com espécies autóctones), até hoje apenas usadas à escala piloto, a áreas mais extensas (projeto de demonstração), e, transferi-las para outras áreas mineiras degradadas da União Europeia.

– Desenhar e construir paisagens que repliquem as formas naturais estáveis, utilizando as BAT nas áreas mineiras degradadas, de modo a criar um mosaico que replique as características físicas, químicas e biológicas dos habitats do solo.

– Replicar os resultados da restauração das minas de caulino no Alto Tajo, adaptando as técnicas testadas a um cenário extrativo diferente: projeto piloto no Lousal, em condições de mineração metálica.

– Desenvolver modelos holísticos de restauração mineira, transferir e reproduzir as BAT usadas no projeto para outras minas na Península Ibérica e na EU.

– Promover iniciativas legislativas, que incluam os resultados na gestão e ações ambientais ligadas à mineração, e, para a transferibilidade dos resultados do projeto a nível regional e nacional, providenciando a sua continuidade.